No século 20, a sociedade tem instituído uma verdadeira prática de culto ao corpo, transformando-o em objeto de desejo incorporado às grandes indústrias. A publicidade coloca a mulher como foco principal do mercado de consumo, gerando a urgência do perfeito e do belo como padrão vigente.


O objetivo da presente pesquisa é investigar qual a contribuição da mídia pós-moderna e de seus produtos, na construção e reafirmação de outros padrões estéticos que pretendem competir com os ditames do paradigma moderno de beleza relacionada à magreza. Pretendemos, também, verificar como a relação dos seres pós-modernos com o consumo interfere na produção de suas subjetividades e identidades, incluindo nesta discussão a natureza mediadora da publicidade, bem como os processos de representação por ela instaurados. Para tanto, utiliza-se de referencial bibliográfico, assim como de análises descritivas e comparativas de propagandas em vídeo que se utilizem dos dois discursos estudados: o moderno e o pós-moderno.